18/11/2015
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
O TEXTO FICOU LONGO, MAS VALE A PENA IR ATÉ O FINAL! INFORMAÇÃO RELEVANTE PARA GESTORES, PROFESSORES E PAIS!
2016, GRANDES
MUDANÇAS – A EDUCAÇÃO EM FOCO.
Você sabe o que Base Nacional
Comum Curricular?
Você sabia que existe uma
consulta pública a respeito, aberta no Portal do MEC, na qual todos podem
colaborar, enviando sugestões, críticas, observações a respeito do texto que
contém a proposta preliminar para discussão da Base Nacional Comum Curricular
de ensino?
Você sabia que este documento vai
reformular e determinar o currículo mínimo para todos os alunos das escolas de
educação básica do Brasil?
BASE NACIONAL COMUM
CURRICULAR:
Base Nacional Comum Curricular
estabelecerá um currículo mínimo para
todos os alunos das escolas de educação básica (públicas e particulares) do
Brasil. Ela determinará com clareza, os conhecimentos e habilidades essenciais aos
quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se
apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o
ingresso na Educação Infantil, incluindo a Creche, até o final do Ensino Médio.
Com a BNCC (Base Nacional Comum Curricular),
ficará claro para todos quais são os
elementos fundamentais que precisam ser ensinados nas Áreas de Conhecimento: Matemática, Linguagens e Ciências da Natureza
e Humanas.
Ela será parte do Currículo e
orientará o PPP (Projeto Político Pedagógico) de cada escola, permitindo uma maior articulação deste.
A Base promoverá a igualdade
entre todos os alunos do país, pois estes aprenderão o que é essencial. Para os professores, ela servirá como um
norte, um guia para suas aulas. Ela ainda reorganizará todo o sistema educacional, incluído aí: materiais didáticos, formação de professores,
avaliações, pois estes terão a Base como referência.
Adotar uma base curricular comum
é fundamental para reduzir as desigualdades educacionais do país. Ao definir e
estabelecer o que é essencial ao ensino de todos os alunos em cada uma das
etapas da vida escolar, as expectativas de aprendizado e critérios de qualidade
ganham clareza e ações planejadas, podendo assim, ser aplicadas e cobradas com maior eficiência
e objetividade.
Uma Base Nacional Comum pressupõe maior transparência na educação,
pois pais e responsáveis terão acesso, de forma aberta e clara, aos
conhecimentos e habilidades que os alunos deverão saber ao final de cada ano
letivo. Isso tornará mais fácil o papel
da família, que acompanhará mais de perto o desempenho dos filhos, e para os
professores, que planejarão melhor as aulas, as trocas de experiências e as
avaliações, identificando deficiências e soluções com maior rapidez e
agilidade.
Não é só Brasil que está fazendo
isto. A adoção de uma base comum curricular é uma tendência internacional.
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DA FUNDAÇÃO
LEMANN?
A Fundação Lemann é uma
organização familiar, sem fins lucrativos, fundada pelo empresário Jorge Paulo Lemann, em 2002. Ela apoia ações e projetos
inovadores na educação. Realiza
pesquisas para embasar políticas públicas,
oferece formação para professores e gestores, para que estes possam
aprimorar suas ações e lideranças dentro da sua comunidade escolar.
Pois bem, a Fundação Lemann realizou uma pesquisa
qualitativa, que envolveu professores da educação básica, diretores de escolas privadas, gestores públicos, professores universitários, representantes de ONGs e sindicalistas, no debate educacional sobre o
tema, em todas as regiões do país. A coleta de dados aconteceu entre o final de
2013 e o início de 2014, período anterior à aprovação do Plano Nacional de
Educação, em junho de 2014. É válido ressaltar que o PNE também prevê a elaboração de uma base comum
curricular para todo o País.
E o que se constatou nesta
pesquisa é que há uma grande desconexão
entre a vida e o que se aprende na escola. Os jovens saem do Ensino Médio despreparados para seguir adiante. Não há enfoque e valorização nas habilidades
exigidas para lidar com a vida adulta e o que é ensinado nas escolas. Os
estudantes saem das escolas sem conseguir interpretar o que lêem, dificuldade para escrever textos
simples do cotidiano como e-mails, bilhetes, pequenas anotações, não sabem ou não conseguem expressar ideias
e argumentos oralmente, os jovens têm
dificuldade de conectar e encadear diferentes ideias, não conseguem lidar com
questões financeiras, seja na vida pessoal ou no trabalho, não dominam
conteúdos e conceitos básicos de matemática, como aritmética e representação
gráfica.
E quando traçamos um parâmetro
entre o que é ensinado nos diferentes
estados brasileiros, esta diferença é gritante. Cada Estado trabalha de uma maneira, enfocando um
determinado conteúdo. Sem contar o que é
ensinado nas escolas particulares, que trabalham desde a Educação Infantil com
foco e preparação para os vestibulares, ficando bem distante da realidade das
escolas públicas.
Em consonância com o tema, a Lei
12.796/13, cujo assunto já tratamos aqui no blog, também prevê em seu texto,
este ajustamento, estabelecendo padrões nacionais de funcionamento, inclui-se
aí, a elaboração de um currículo comum nacional para todas as escolas de
educação básica do país.
Até o ano que vem (2016), o
Brasil deverá decidir o que as crianças e os jovens devem aprender em cada
etapa da educação básica, que vai da educação infantil ao ensino médio. A
definição da Base Nacional Comum Curricular está prevista em lei, no Plano
Nacional de Educação (PNE), aprovado em junho de 2014.
O Ministério da Educação (MEC)
iniciou a redação do documento em junho de 2015, para definir os objetivos da
aprendizagem na educação pública, em colaboração com membros das secretarias
municipais e estaduais de educação, acadêmicos especialistas nas disciplinas e
professores de educação básica de todo o país.
Segundo o documento preliminar, o
currículo terá 60% de conteúdos comuns para a Educação Básica do ensino público
e do privado. Os 40% restantes serão determinados regionalmente, considerando
as escolhas de cada sistema educacional.
A consulta pública teve início em
25 de setembro e vai até 15 de dezembro.
Até 15 de dezembro de 2015, o Portal
MEC está recebendo colaborações para o aprimoramento da lei, incluindo sugestões,
ideias, críticas e observações sobre o texto da Base e sua participação é fundamental
para que isto aconteça!
Para divulgar ainda mais esse
processo, o Ministério da Educação instituiu
o 1º de dezembro como Dia Nacional da Base. As propostas feitas até o dia 15 do
próximo mês serão sistematizadas e uma segunda versão do documento será
redigida e possivelmente disponibilizada até março do ano que vem. Antes de ser
finalizada, a Base Nacional Comum
Curricular será debatida em seminários nos 26 estados e no Distrito Federal.
Após a entrega da proposta final,
a BNCC vai determinar um currículo mínimo para todos os alunos das 190 mil
escolas de educação básica do País, públicas e particulares.
QUER SABER MAIS SOBRE O ASSUNTO?
Olá amiga Tuca!!!
ResponderExcluirDei uma lida rápida, e parece que já passou a data de estar participando.
Mas espero que seja uma mudança realmente positiva.
Enfim, estamos sempre em busca de uma educação de qualidade.
Aproveito para agradecer seu carinho em meu blog.
Que Deus continue a nos abençoar hoje e sempre!
Que não nos falte: Saúde, Esperança, Amor, Gratidão, Força e Fartura, neste novo ano que se inicia e nos demais que estão por vir!!!
Tudo de bom sempre!!!
Bjokas...da Bia!!!
Olá Querida Bia!!! Obrigada sempre!!!
ExcluirSim! Já passou o prazo para participação e fico na torcida para que realmente seja uma mudança qualitativa para a Educação brasileira!
Um abraço enorme para vc!!!